| 08/12/2010 11h26min
O Inter está embarcado para a sua aventura árabe, e mal saiu de Porto Alegre já dá para sentir a eletricidade no ar no adeus colorado rumo a bi mundial. Mais que isso: há comunhão colorada em todos os níveis.
No caminho até o aeroporto, bandeiras vermelhas para todos os gostos. Acordei cedinho, fui tirar o uniforme da RBS do varal, olhei pela janela e contei: uma toalha com distintivo do Inter num prédio, uma faixa no outro e assim por diante.
Há, neste embarque, uma comunhão entre e time torcida. Ontem, na sessão inaugural do filme Absoluto, os jogadores se emocionaram. Damião, Sobis e Alecsandro extravazaram pelo Twitter, que explodiu. Sandro Farias e Pedro Affatato, adversários na eleição, batiam papo no café.
Delcyr Sonda, o mecenas colorado, cumprimentava torcedores antes de tomar o caminho das Arábias. Buiú e Bigode, os meninos que trabalham com os roupeiros Gentil Passos, abraçaram o velho e bom Gentil, 35 anos de Inter, antes da partida.
Assisti aos treinos da semana. O envolvimento dos jogadores era supreendente. Parecia final de campeonato. Todos querendo acertar posicionamento, ouvindo Celso Roth com atenção e até debatendo como agir neste ou naquele lance.
Enquanto isso, do outro lado, na Internazionale, não há nada disso. Lesões, torcida desconfiadíssima com o futuro do time em Abu Dhabi e técnico contestado.
A largada não podia ser melhor rumo ao sonho da reconquista mundial.
Que venha Abu Dhabi.
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