Um jogo que pode valer muito. Ou nada. Mesmo com o apito final de Sandro Meira Ricci, Grêmio x Botafogo não vai terminar. Como os clubes brigam por uma vaga ao G-4, ela só vai existir se o Goiás não vencer a Copa Sul-Americana, na próxima quarta-feira.

No entanto, o discurso dos dois lados é o mesmo: "fazer a nossa parte". Aí sim, depois começa a secação aos goianos, que venceram o jogo da ida por 2 a 0 e sustentam excelente vantagem sobre os argentinos do Independiente.

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Empate é tricolor

O confronto deste domingo, às 17h no Olímpico, é direto, apenas gaúchos e cariocas ainda têm chances de G-4. Com a vitória diante do Guarani na rodada passada (foto),o Grêmio alcançou os 60 pontos e tem a vantagem do empate, já que o Botafogo está um ponto atrás na tabela.

Foto: Futura Press

Mesmo assim, o discurso tricolor não inclui administrar resultado:

— Com o apoio do torcedor, temos que jogar sempre para vencer — argumenta o capitão Rochemback.

Por falar em torcedor, a expectativa é que mais de 45 mil gremistas invadam o Olímpico. Os ingressos estão esgotados desde quarta-feira.

Pelo lado botafoguense, a tática é jogar a responsabilidade no colo dos donos da casa:

— Eles jogam por dois resultados, então a vantagem é do Grêmio. Ainda mais que atuam no Olímpico — ponderou o técnico Joel Santana.

Poucas dúvidas entre os 11

Renato e Joel devem colocar o que têm de melhor. No Grêmio, Gabriel confirmou o seu retorno após lesão muscular. Adilson não participou dos dois últimos treinamentos devido a uma bolha no pé. Todavia, sua presença está garantida. Caso não jogue, Ferdinando deve entrar em seu lugar.

Foto: Agência Photocamera

No Botafogo, apenas um desfalque por antecipação: Márcio Rosário, suspenso, dá lugar ao ex-colorado Danny Morais na zaga. Dono absoluto da ala direita, Alessandro (foto) pode sobrar. Uma torcicolo pode alijá-lo da partida. Caso sua ausência se confirme, Joel deve deslocar o volante Somália para a função de Alessandro e escalar o jovem Lucas Zen para completar o meio-campo.