Esportes | 03/12/2010 12h33min
Quando o máximo que se pode fazer é secar, números e retrospectos podem trazer conforto a quem que aguarda à distância uma chance de comemorar.
No caso, a situação vale para o Grêmio, que depende de um insucesso do Goiás frente ao Independiente na final da Sul-Americana, na próxima quarta-feira, para vibrar com uma vaga à Libertadores. Isso, claro, se o time de Renato fizer sua parte no domingo e, pelo menos, empatar com o Botafogo no Olímpico. E a campanha dos argentinos no torneio continental serve como um alento aos tricolores. Em contrapartida, o Goiás se notabiliza por ser um visitante indigesto.
Nos quatro confrontos eliminatórios, em duas oportunidades o Independiente precisou reverter no jogo da volta um resultado negativo. E conseguiu. Tal panorama se deu diante do Defensor, do Uruguai, e da LDU, do Equador. Nos outros dois mata-matas, os Diabos Vermelhos apenas administraram a vantagem obtida nos 90 minutos iniciais. No caso, contra Argentinos Juniors e Tolima, do México.
Um sofrido 4 a 2
Nas oitavas, diante do Defensor, o Independiente sofreu com o expediente do gol qualificado. Perdeu por 1 a 0 no Uruguai e, logo no início do jogo da volta, levou um gol. Mas a virada foi instantânea: aos 18 minutos, já estava 2 a 1 para os Diabos. Ainda na etapa inicial, o 3 a 1. No entanto, um golaço do time uruguaio no princípio do segundo tempo forçou os argentinos a buscar mais um gol. A classificação aconteceu apenas aos 30 minutos, num golpe de cabeça de Martínez.
Dessa vez, formulismo ajuda
Se nas oitavas o gol qualificado foi um adversário à parte, nas semifinais o recurso surgiu como uma dádiva para o Independiente. Claro, a equipe ajudou. Mostrou poder de reação na altitude equatoriana quando levava 3 a 0. No final, uma derrota, mas com dois gols marcados na casa do rival que fizeram toda a diferença na desafio da volta, na Argentina. Com o drama típico dos mata-matas, veio a ajustada vitória por 2 a 1.
Grêmio sofre na pele
Se o Independiente usa a força da torcida para reverter desvantagens, o Goiás se aproveita do território alheio para surprrender. E a boa fama já começou na fase inicial, diante do Grêmio. Depois de um empate em 1 a 1 no Serra Dourada, os goianos azedaram a estreia de Renato e venceram os gaúchos por 2 a 0.
Contra o Peñarol, derrota no Uruguai, mas, com dois gols marcados fora de casa, o resultado valeu como vitória. Classificados, os goianos voltaram a surpreender longe do Serra. Na Ressacada, o favorito era o Avaí, que empatara em 2 a 2 em Goiânia. Mas Rafael Moura tratou de marcar o 1 a 0 em Florianópolis.
Zebra das zebras
Nas semifinais, novo resultado ruim em casa, com derrota para o Palmeiras. Desacreditado, o Goiás chegou ao Pacaembu, saiu perdendo e, mesmo assim, reuniu forças para virar a partida.
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