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Mundo  | 27/08/2010 20h15min

Sistema de segurança será reforçado no México

Presidente mexicano considerou o crime como a principal ameaça ao País

O presidente do México, Felipe Calderón, classificou nesta sexta-feira o massacre dos 72 imigrantes, incluindo brasileiros, ocorrido na fronteira com os Estados Unidos, como um 'ato de barbárie'. Calderón atribuiu o crime a cartéis que atuam no tráfico de drogas e pessoas que tem como destino o país norte-americano.

Para combater a ação desses grupos, a Presidência da República do México anunciou que o sistema de segurança será reforçado em 12 pontos estratégicos do México, os quais chamou de 'campos de batalha'.

De acordo com Calderón, o massacre mostra o tamanho do desafio para o México em matéria de segurança. Durante reunião com autoridades públicas, o presidente afirmou que a delinquência é uma ameaça à ordem no México.

— A delinquência converteu-se não apenas na principal ameaça à paz, à segurança e à liberdade dos mexicanos, mas também no maior risco para nosso desenvolvimento e para a estabilidade democrática do país — afirmou. 

No último fim de semana, foram mortos 72 imigrantes - oriundos do Brasil, de El Salvador e do Equador - em uma fazenda, no estado de Tamaulipas. Na manhã desta sexta-feira, foi confirmado o desaparecimento de um agente da Promotoria Pública do México, mas Calderón disse que não está confirmada a morte do funcionário. O investigador apurava o crime envolvendo os imigrantes. Calderón informou que também está sendo investigada a explosão de um carro em frente à emissora de TV Televisa, na capital de Tamaulipas. 

 

Confira no mapa o local onde os corpos foram encontrados:


Visualizar Massacre com morte de 72 pessoas no México em um mapa maior

AGÊNCIA BRASIL
 
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