Há uns 10 dias, é a mesma coisa. Freadas, tranqueira, cavaletes arrasados pelo chão. Um buraco situado em frente ao número 3.756 da Avenida Ipiranga é o causador dos problemas. Para evitar acidentes, cavaletes foram colocados em torno do buraco, de mais de meio metro de largura. No entanto, à noite, a falta de visibilidade faz com que os carros destruam os cavaletes. Na tentativa de fugir do perigo, motoristas freiam na última hora, causando uma seqüência de paradas nos automóveis e aumentando o risco de colisões.

— Afundou o asfalto faz uns 10 dias. Botam terra e cavalete, mas não adianta nada. Liguei ontem de manhã para a EPTC por causa dos cavaletes, que aparecem destruídos — disse o frentista Volni da Silva dos Santos, 34 anos, que trabalha em um posto de combustíveis em frente ao trecho da avenida.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informou que é sua responsabilidade sinalizar a área com os cavaletes, mas quem tem de fechar o buraco é a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov). De acordo com a assessoria da empresa, o problema já foi comunicado à Smov.

A assessoria de imprensa da Smov informou que verificará o local na segunda-feira, devido ao feriado do Dia do Servidor Público, comemorado no dia 28 mas postergado para esta sexta-feira. Uma equipe do órgão irá à região para ver se o buraco é de sua responsabilidade, já que pode ter sido aberto pelo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) ou pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

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