| 30/10/2008 16h46min
Comerciantes e moradores da Avenida Farrapos na altura da Rua Barros Cassal reclamam que uma câmera de segurança situada na esquina das vias estaria estragada há mais de seis meses, permitindo a atuação de assaltantes na área. Fabiana Galbert, 33 anos, gerente de uma empresa na Farrapos, contou que sabe de assaltos na vizinhança e os crimes têm aumentado. Na esperança de que o aparelho seja consertado, o comerciante Heitor dos Santos Escouto, 44, disse que fez reclamação mas não foi atendido. E nem será. A câmera em questão foi desativada pela Brigada Militar (BM).
Instalado há mais de dois anos, o equipamento acabou retirado porque um mapa de ocorrências policiais mostrou que em outras partes da Capital havia maior
necessidade de instalação de câmeras, de acordo
com o subchefe do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), capitão Jefferson Marques de Melo. O oficial afirmou que foi realizado um trabalho criterioso para compor esse mapa. Ele citou que o monitoramento por vídeo é um acessório, e cabe ao policiamento ostensivo conter a criminalidade — a área é de responsabilidade de 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
O subcomandante do 9º BPM, major Alseu Freitas, informou que uma guarnição utilizando uma Ford Ranger atua seguidamente na região. Ele ressaltou que a criminalidade foi reduzida em 50% no local entre janeiro e setembro de 2008, na comparação com igual período do ano passado.
— Acabar (com a criminalidade) não se consegue acabar, mas (a polícia) reduziu significativamente o furto e o roubo.
Mesmo com a redução informada por Freitas, o oficial questionou a medida de retirar a câmera. Para ele, a redução no número de crimes não deve ser motivo para transferir o equipamento para
um ponto mais crítico.
— Se
me consultassem, eu diria: não tirem.
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