| 29/03/2010 20h07min
Considerado hoje uma das peças fundamentais na equipe do Grêmio, Maylson passou por momentos difíceis antes de se firmar nos profissionais do clube. Presença constante nas seleções de base, o jogador, muitas vezes, sequer fardava para os coletivos no Estádio Olímpico.
O volante, que vem atuando mais como meia na equipe de Silas, ainda procura explicações por ter ficado tanto tempo fora dos planos no Grêmio.
– Sempre trabalhei certinho, chegava sempre no horário. Mas nunca tive esta sequência, que é fundamental para o jogador ganhar confiança. Eu ficava mais chateado comigo mesmo por não saber o que estava acontecendo. Ninguém nunca chegou para falar comigo. Não cheguei a pensar a deixar o Grêmio, mas ficava muito chateado – revela Maylson.
Segundo ele, o apoio da família foi fundamental nos momentos mais difíceis:
– Se não fossem meus pais ao meu lado, me aconselhando, já teria largado, por tudo o que eu estava passando. A idade estava passando e eu não estava aparecendo. Isto me preocupava bastante – disse o jogador gremista.
Em 2010, com Silas no comando, Maylson aproveitou as oportunidades que teve com as lesões de Souza, Hugo e Leandro e se firmou. Com sete gols marcados no Gauchão, será difícil tirar o prata da casa tricolor da equipe titular:
– Quem vai ganhar com a volta deles é o Grêmio. Eu vou continuar trabalhando e isto deve servir de incentivo para que eu não baixe a guarda – disse Maylson.
Todos os dias após os treinos, Maylson trabalha fundamentos, como chutes e cruzamentos. Este tipo de trabalho tem ajudado bastante na evolução do jogador:
– O professor tem me dado confiança. Sempre depois dos treinos ele me chama para treinar fundamentos. Estou sempre em busca de aprimorar meu futebol para conseguir os objetivos.
Natural de São Bernardo do Campo, interior de São Paulo, Maylson foi descoberto pelo Grêmio quando disputava um campeonato amador na cidade em 2005. Aos 20 anos de idade, ele mora em Porto Alegre com o irmão Mateus, que é zagueiro do time sub-15 do Tricolor.
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