O presidente do Avaí, João Nilson Zunino, falou nesta quinta-feira, dia 19, sobre a situação do técnico Silas em relação à próxima temporada. Segundo o dirigente, as negociações para a permanência do treinador estão bem encaminhadas:

— Tanto o vice-presidente e diretor de futebol, Eduardo Gomes, mais o diretor jurídico Tullo Cavalazzi, estiveram reunidos e conversaram várias vezes, de maneira mais informal, com o técnico Silas, que nós prezamos muito, e desejamos que ele continue conosco. Eles tiveram uma conversa ontem (quarta-feira), e me passaram preliminarmente algumas coisas, mas que eles vão ter uma continuidade nas conversações para que a gente possa finalizar esses detalhes todos. Foi muito boa a conversa, e o que tenho de informações, tanto de um lado quanto de outro, é que eles estão satisfeitos dentro daquilo que conversaram.

De acordo com Zunino, ele próprio está procurando "não se meter" no assunto para não atrapalhar o fechamento do acordo:

—  É preciso agora que essas conversas continuem, mas eu, particularmente, neste final, não tive conversa nenhuma. Apenas estou na expectativa porque, quando muita gente se mete, é obvio que a coisa não evolui. É por isso que encarregamos isso, em comum acordo, para que o doutor Tullo Cavalazzi, o Eduardo Gomes e o Silas conversassem à vontade para poder chegar a um acordo.

Ainda segundo o presidente avaiano, apesar de crer na permanência de Silas, o maior empecilho para o acordo seria a distância da família do treinador, que mora em Campinas:

— Eu acredito que ele continue aqui. Naturalmente, nós não deixamos de considerar que propostas para ele virão, não há nenhuma dúvida. Mas ele sempre vai considerar também o local em que está e aonde possa ir. Tem um problema familiar também. A família dele mora perto de Florianópolis, mas não tão perto assim, que é Campinas. E o Silas é um homem que preza muito por sua família. Importante é que a família toda viesse para cá. Ele tem um filho que está aqui, o Natan, mas os outros dois estão com a dona Eliane (esposa de Silas) lá em Campinas — explicou.