A McLaren mostrou otimismo após o primeiro dia do julgamento de Lewis Hamilton na sede da FIA, em Paris, nesta segunda-feira. A equipe tenta, por meio de recurso, reaver a vitória do inglês no GP da Bélgica.

Na ocasião, Hamilton cruzou a linha de chegada em primeiro, mas foi punido pelos comissários de prova com acréscimo de 25 segundos em seu tempo de prova, sob alegação de que teria obtido vantagem ao cortar uma chicane durante disputa com Kimi Raikkonen, a três voltas da bandeirada.

Com o acréscimo em seu tempo final de prova, Hamilton caiu da primeira para a terceira colocação — a vitória ficou com Felipe Massa, da Ferrari, seguido pelo alemão Nick Heidfeld, da BMW.

— Acho que correu tudo bem. Agora a decisão cabe à Corte Internacional de Apelações. Acho que eles se convenceram de nossos argumentos — afirmou Martin Whitmarsh, diretor da McLaren.

O primeiro dia de julgamento da sede da FIA, na Place de la Concorde, em Paris, começou com a McLaren tendo de provar a pertinência de seu recurso. Depois desta fase, a equipe apresentou argumentos para que a punição a Hamilton fosse revista. O veredicto deve sair na terça-feira.

Após uma pausa para o almoço, Hamilton foi convidado a dar seu ponto de vista. O piloto inglês deixou o prédio da FIA sem dar entrevistas. Ele viaja amanhã para Cingapura, onde disputa no domingo a primeira prova noturna da história da Fórmula-1.

Caso a McLaren consiga reaver os pontos de Hamilton, a vantagem para Felipe Massa na luta pelo título sobe de um para sete pontos — o inglês ganha quatro e o brasileiro perde dois. A classificação, que atualmente mostra 78 a 77 em favor do britânico, mudaria para 82 a 75.