| 26/06/2008 19h25min
O Figueirense não teve descanso nesta quinta-feira. Com treino em dois períodos, PC Gusmão comandou um coletivo em campo reduzido no período matutino e fechou os portões à tarde, para um trabalho tático no gramado do Estádio Orlando Scarpelli, palco do jogo contra o Atlético-MG, no próximo domingo, às 16h. O novo técnico busca a melhor formação para o duelo e tem pouco tempo de trabalho pela frente.
A análise destes dois dias, no entanto, já foi suficiente para que PC detectasse os pontos fracos do time. Uma das preocupações do comandante é a falta de um primeiro volante que esteja à disposição da equipe, já que o único jogador de ofício, Carlinhos, está parado há três meses em função de uma lesão no joelho. O jogador já está retornando aos gramados, mas sem as condições ideais para atuar. Leandro Maquelelê tem sido opção na função de proteger o campo defensivo e Jackson, do Ipatinga, está em negociação com o clube. A idéia seria reforçar a posição para deixar as laterais mais livres.
PC Gusmão também detectou a falta de um lateral-direito, já que Anderson Luís está improvisado e Léo Matos é o único jogador de ofício. Há ainda a preocupação do treinador com a liderança no time, que não tem um jogador de referência que seja um porta-voz do técnico dentro de campo. Cleiton Xavier, que carrega a braçadeira de capitão, está na função muito mais por sua posição de meia-armador e capacidade técnica do que pelas características de liderança.
Outra falha grave no Figueirense é o passe. O time amarga a terceira posição em erros neste fundamento, à frente apenas do Ipatinga e do Atlético-PR. Para o treinador, isto é fruto da ansiedade dos jogadores e acaba provocando a pouca posse de bola e tempo para armação de jogadas. Pela frente, PC Gusmão conta com pouco tempo e confrontos difíceis: contra o Atlético-MG e o Vasco da Gama, no estádio Orlando Scarpelli.