Com a saída de Guilherme Macuglia do comando alvinegro nesta terça-feira, após 34 dias de trabalho à frente do Figueirense, e o acerto com PC Gusmão para assumir o comando do clube, há nova esperança de que a equipe se recupere na Série A do Brasileiro. No entanto, segundo o superintendente do Figueirense, Rodrigo Prisco, a responsabilidade da má fase do time não é do treinador, mas sim da diretoria.

— A responsabilidade é sempre de quem está no topo da pirâmide, ou seja, da direção. Já tínhamos feito isso com o Gallo, por discordar da proposta dele. Este grupo já está há dez anos à frente do Figueirense, tem uma série de conquistas dentro e fora de campo, então preferimos apostar na nossa filosofia — afirmou Prisco.

Mesmo sem culpar Macuglia de forma direta pelos resultados ruins obtidos desde que o treinador assumiu o comando — três derrotas, um empate e uma vitória — Prisco afirmou que a vinda do novo técnico pode motivar a equipe a reencontrar a vitória.

— Com a chegada do PC Gusmão, a equipe pode ter o seu retorno aos bons resultados. Mas ainda é muito cedo, tivemos inícios difíceis em outros anos, como em 2002 e 2003. É muito cedo ainda. Estes dois meses de jogos às quartas e domingos é que vão definir o pelotão de cima e quem vai ficar para trás.

O grupo de jogadores não foi poupado pelo dirigente. Se o topo da pirâmide é responsabilizado pela má fase, cabe também aos atletas o bom desempenho em campo. Prisco afirmou que confia no grupo alvinegro e que os jogadores podem contar com todo o apoio da direção.

— Claro que há a responsabilidade dos jogadores. Confiamos neste grupo, a direção apóia os atletas e já trouxemos reforços para somar com qualidade. Acreditamos que a equipe consiga se recuperar neste campeonato, acreditamos no nosso trabalho.

PC Gusmão, que estava à frente do Itumbiara-GO, onde foi campeão estadual, será apresentado à direção na manhã de quarta-feira. À tarde, será a vez da apresentçaão aos jogadores, no CT do Cambirela, em Palhoça.