| 15/03/2007 17h35min
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), negou que esteja atrasando deliberadamente a análise do pedido de informações feito pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do mandado de segurança da oposição que tenta garantir a instalação da CPI do Apagão Aéreo. O petista disse não sentir qualquer tipo de constrangimento com a acusação do PFL de que ele estaria atrasando a análise para esperar a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e do plenário da Câmara.
– Eu só respondo o que é dito em plenário, e quando em plenário foi insinuado algo parecido, respondi de forma apropriada e não se tocou mais no assunto. Longe de me sentir constrangido, me sinto seguro – afirmou.
Chinaglia disse que não recebeu o requerimento do STF e que não sabe o grau de complexidade nem o tempo necessário para a resposta.
– Nós vamos dar um parecer técnico, respeitando o regimento e a Constituição. É apenas uma questão técnica – disse ele.
Sobre a obstrução às votações da Câmara promovida pela oposição, Chinaglia disse que a diminuição do ritmo de votações foi drástico, que o próprio mérito de alguns temas importantes pode ser afetado e que a atuação indiviual dos partidos afeta a imagem e o trabalho da Câmara como um todo.
AGÊNCIA O GLOBO E AGÊNCIA CÂMARA