Um pouco antes de escurecer, nesta quinta-feira, por volta de 17h30, mais uma vez, alunos, pais e professores irão se reunir em frente à Escola Estadual Conselheiro Mafra. Com cartazes e gritos de protestos, eles vão percorrer as ruas centrais para exigir do governo do Estado as melhorias para a escola centenária.

Eles querem a reforma e a restauração do colégio – que está parcialmente interditado pela Vigilância Sanitária desde dezembro do ano passado. Os manifestos foram motivados pelas recentes discussões de federalizar o prédio, que pode vir a abrigar o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

No início da manhã da última quarta-feira, cerca de 150 pessoas se reuniram em frente à escola. Com cartazes em mãos, elas caminharam pelas ruas centrais até a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), onde tiveram uma aula de sociologia.

Após as lições de política e cidadania, o grupo seguiu para a Prefeitura de Joinville. Os manifestantes entregaram um ofício ao prefeito Udo Döhler – que já foi aluno da escola – pedindo apoio para as reformas.

Na última segunda-feira, cerca de 70 pessoas participaram de uma reunião para discutir as ações que seriam realizadas após as especulações da federalização. Por enquanto, informou a direção do IFSC de Joinville, as conversas ainda estão no início.

A SDR não tem previsão para lançar um novo edital de licitação para contratar uma empresa que fará a reforma e a restauração da Conselheiro Mafra. No último edital aberto, nenhuma das empresas que se candidataram tinha condições de trabalhar com patrimônio histórico.