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Educação Básica  | 02/04/2013 21h31min

Extintores de escolas do Vale do Itapocu estão com vistorias vencidas

SDR promete resolver problema neste mês nas 31 escolas estaduais da região

Daiane Zanghelini  |  daiane.vieira@an.com.br

Desde o começo deste ano, as 31 escolas estaduais do Vale do Itapocu estão com as vistorias dos extintores de incêndio vencidas. A avaliação dos equipamentos deve ser feita anualmente por uma empresa especializada em sistema preventivo, que verifica a validade dos equipamentos e se eles estão funcionando adequadamente.

O gerente de infraestrutura da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Jaraguá do Sul, Otoniel da Silva, afirma que a licitação foi aberta no começo de março, mas a empresa que participou da escolha não apresentou a documentação exigida e foi preciso refazer o processo. De acordo com ele, não foi possível abrir a licitação para realizar a vistoria antes porque o governo do Estado só liberou a verba no final de fevereiro.

A previsão é que a vencedora da licitação seja conhecida até dia 15. Se o resultado não for contestado, a ordem de serviço é assinada e a empresa pode iniciar as avaliações em cinco dias. O serviço deve terminar em cerca de 30 dias. Silva afirma que, durante a vistoria, será feita a troca dos equipamentos que não estiverem em boas condições de uso. O contrato também prevê a realização de outros serviços, como limpeza de caixa d' água - que também deve ser feita todo o ano - e pequenas reformas. O investimento previsto é de R$ 150 mil.

Em uma das maiores escolas estaduais de Jaraguá do Sul, a Professor José Duarte Magalhães, com 1.064 alunos, a vistoria dos extintores venceu em novembro de 2012. A escola tem 11 equipamentos e dois foram trocados este ano com recursos da Associação de Pais e Professores (APP), mas não funcionam porque estão depredados.

O responsável pelo Centro de Atividades Técnicas dos bombeiros, Luciano Reck, explica que, além da manutenção anual pela empresa especializada, também deve ser solicitada a vistoria dos bombeiros para emissão do atestado de funcionamento, que deve ser renovado todo ano. Entre os itens verificados estão as condições do extintor, o lacre e a data de teste hidrostático do casco, que tem validade de cinco anos.

— A manutenção periódica garante a uma segurança maior sobre o funcionamento adequado do produto —, explica.

As vistorias realizadas pelos bombeiros também avaliam outros itens de segurança, como as saídas de emergência, hidrantes, para-raios, iluminação de emergência, alarme de incêndio e se o local tem extintores de incêndio suficientes. Se forem constatadas irregularidades que não geram risco imediato à segurança, é estabelecido um termo de ajustamento de conduta (TAC) definindo prazos para as adequações. Mas se o risco for imediato, o local pode ser interditado pelos órgãos estaduais e municipais.

Saiba mais

A validade do extintor varia de acordo com o material. O de CO² (dióxido de carbono) não tem a validade afetada pelo tempo, mas se durante a vistoria foi constatado que ele está mais leve, precisa ser recarregado. O de pó químico seco (PQS), mais comum, tem prazo de validade de cinco anos. O de carga de água pressurizada não tem a validade afetada pelo tempo.

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