O projeto de lei complementar que altera o salário e plano de carreira dos professores foi sancionado, segunda-feira, pelo governador Raimundo Colombo e já está em vigor. Nesta terça-feira, o secretário da Educação apresenta um cronograma de trabalho pós-greve.

Discutir uma nova tabela salarial do magistério, em 180 dias, faz parte das promessas do governo, que propôs a formação de um grupo de trabalho com representantes do Estado e dos professores. O secretário garantiu que o compromisso continua mantido.

— Com a volta às aulas, voltamos a conversar — afirmou o secretário.

Ele espera que, nesta terça-feira, as escolas estejam funcionando normalmente. Os professores que apresentarem o plano de reposição até hoje ao meio-dia irão receber o dinheiro descontado pelos dias parados. Eles também não vão ter descontos referentes aos dias não trabalhados em julho. A folha suplementar roda nesta terça-feira.

O calendário escolar vai até 30 de dezembro e não haverá recesso de julho. Alunos em prova final farão as avaliações na primeira semana de janeiro. De acordo com o secretário, a reposição de aulas será acompanhada pela secretaria.

— Vamos tentar recuperar o tempo perdido. Essa foi uma greve diferente, porque não foi por reajuste e sim pelo piso nacional, mas estou com a consciência tranquila de que o governo fez o que era possível e chegou ao limite— observou.