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 | 25/02/2011 12h50min

Os Kadafi vão viver e morrer na Líbia, afirma filho de líder líbio em canal de TV turco

Na televisão, ele disse que algumas cidades estão nas mãos de terroristas

O filho do líder líbio Muamar Kadafi, Saif al Islam, afirmou a um canal de televisão turco que sua família está decidida a viver e morrer na Líbia, independente do que acontecer, e impedir que os terroristas controlem uma parte do país. Indagado por um jornalista do canal CNN-Türk sobre uma possível fuga de sua família se os rebeldes vencerem, Saif al Islam respondeu:

— Nosso primeiro plano é viver e morrer na Líbia. Nosso plano alternativo é viver e morrer na Líbia — declarou, segundo a tradução turca de suas afirmações.

O filho de Muamar Kadafi reconheceu que os partidários do líder já não controlam a parte oriental da Líbia, mas assegurou que recuperariam o controle dessa zona.

— Há mais de dois milhões de habitantes nessa zona e os terroristas são 200 ou 300, no máximo. Não podemos permitir que um punhado de terroristas controle uma parte da Líbia e sua população — concluiu.

Segundo Saif al Islam, as cidades de Al Baida e Derna estão nas mãos de terroristas que instauraram dois emirados islâmicos. De acordo com suas palavras, estes "são estados-fantoches", enquanto que em Benghazi reina "um caos total".

Na parte ocidental da Líbia, o regime encontra resistência em Musratha, a terceira cidade do país, 150 km a leste de Trípoli, e Zawiyah, 60 km a oeste da capital, admitiu o filho de Kadafi.

— Os rebeles, pouco numerosos nessas cidades, roubaram tanques do exército, têm armas, metralhadoras e munições — contou ainda, indicando que tentaram, sem sucesso, se apoderar do aeroporto de Musratha.

— Controlamos o sul e o centro do país. Trípoli e seus arredores estão tranquilos. Se vocês quiserem, podem ir passear lá — assegurou.

Saif al Islam desmentiu que mercenários africanos estejam ajudando o regime de seu pai. Ele disso que ouviu isso em um único canal de televisão, a Al Jazeera, e que todas as mentiras são dessa emissora. Também afirmou que os meios de comunicação internacionais podem viajar à Líbia para observar isso ao vivo.

Al Islam indicou que a violência em seu país deixou 242 mortos, ou seja, menos que os 300 de um balanço anterior feito por partidários de seu pai, e negou que a força aérea tenha atacado a população, apesar de admitir que tenha bombardeado três arsenais para evitar que as armas caíssem em poder dos rebeldes.

Segundo ele, as manifestações pacíficas e as reivindicações políticas são aceitáveis, mas a ação de grupos armados não é legítima. O filho de Muamar Kadafi descartou uma possível destruição de infraestruturas petroleiras do país

AFP
 
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