| 31/03/2002 21h41min
Depois de prestar solidariedade ao líder palestino Yasser Arafat, o gaúcho Mário Lill, um dos coordenadores estaduais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), teria sido preso pelo exército israelense quando deixava neste domingo, dia 31, o prédio da Autoridade Nacional Palestina (ANP) em Ramallah, na Cisjordânia. O Itamaraty ainda não recebeu informações sobre a prisão de Lill.
Além de Lill, o francês José Bové e outros 11 ativistas que integram um grupo internacional teriam sido detidos ao saírem do escritório de Arafat, que está totalmente encurralado no local – sem luz nem água – pelas Forças de Defesa de Israel.
Numa atitude de apoio a Arafat, Lill entregou ao líder palestino uma bandeira do movimento. O gaúcho foi a Cisjordânia com uma delegação de 40 estrangeiros e, naquele momento, eles saíam do prédio para falar com jornalistas. O grupo estaria detido no quartel Beit El, perto de Ramallah. O exército israelense informou que eles teriam entrado na cidade sem autorização. Israel anunciou neste domingo que usaria a força para retirar estrangeiros, incluindo jornalistas, da cidade de Ramallah.
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