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O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota oficial neste domingo, 31 de março, em que condena o agravamento da crise no Oriente Médio e conclama todos os países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) – em especial os integrantes do Conselho de Segurança – a trabalharem pelo restabelecimento da paz na região. No documento, o Itamaraty pede a adoção imediata de um cessar-fogo entre árabes e judeus.
A nota traz ainda um pedido do governo brasileiro para que Israel suspenda a ofensiva militar nos territórios ocupados, respeite a Autoridade Nacional Palestina (ANP) e sua liderança, e se retire sem demora das cidades palestinas. No sábado, em resposta a mais um atentado terrorrista, as forças isralenses ocuparam o complexo de escritórios da ANP em Ramallah, na Cisjordânia, isolando o líder Yasser Arafat. A nota do Itamaraty também condena os ataques suicidas contra a população civil de Israel.
Neste sábado, em Fernando de Noronha, o presidente Fernando Henrique Cardoso condenou a ofensiva israelense por considerar humilhante a condição de Arafat e defendeu a intervenção internacional para resolver os conflitos na região.
Hoje, o Exército israelense declarou a cidade de Ramallah zona militar fechada e ordenou a saída de todos os jornalistas. Após os novos atentados que mataram pelo menos 18 pessoas em um restaurante em Haifa, norte de Israel, e em um assentamento judeu, ao Sul, o governo israelense prometeu aumentar a ofensiva militar contra militantes palestinos.
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