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Os moradores de Gaza e da Cisjordânia se preparam para uma ofensiva em massa do Exército israelense contra territórios palestinos nos próximos dias. Eles correram às lojas para comprar água e alimentos. As próprias autoridades palestinas recomendaram neste domingo, dia 31, às delegações internacionais que se retirem da Faixa de Gaza. O local está sob controle do Exército de Israel e ninguém pode atravessar as fronteiras. Os soldados estão estreitando os cercos em cidades e campos de refugiados de Gaza e Cisjordânia.
Também neste domingo, a comunidade internacional pediu que Israel não toque em Yasser Arafat. Os líderes mundiais temem que a prisão ou a morte do líder palestino provoque uma guerra total na região. O papa João Paulo II afirmou que a guerra foi declarada contra a paz na Terra Santa. China, França, Alemanha fizeram contato direto com Israel pedindo moderação nas ações militares. As Nações Unidas solicitaram a retirada das tropas israelenses de cidades palestinas. A Turquia também declarou que a segurança pessoal de Arafat deve ser garantida. Arábia Saudita, Jordânia e Emirados Árabes Unidos emitiram notas oficiais mostrando apreensão com a situação do líder palestino. Somente o presidente norte-americano, George W. Bush, declarou que entende os atos de represália de Israel contra os atentados terroristas.
O movimento islâmico palestino Hamas anunciou que o primeiro ministro de Israel pode ser a vítima da sua próxima operação terrorista. Ariel Sharon foi classificado pelo grupo como criminoso e nazista. O Hamas reivindicou neste domingo a autoria do atentado suicida em Haifa, onde a explosão em um restaurante deixou pelo menos 17 mortos.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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