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As primeiras reuniões entre o governo Eduardo Duhalde e o chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Argentina, Anoop Singh, foram marcadas pela incerteza.
Nos encontros entre Singh e o governo, nesta quinta-feira, dia 7, a missão do FMI deixou claro que ainda não está satisfeita com a concretização de uma série de medidas tomadas pelo governo argentino e que eram exigências do organismos internacional. Entre as medidas, estava a aprovação do Orçamento Nacional, o acordo financeiro com os governadores e a livre flutuação do peso em relação ao dólar.
O vice-ministro da Economia, Jorge Todesca, afirmou que o FMI "tem a intenção de trabalhar rápido" para conceder a ajuda financeira para o país. No entanto, Todesca admitiu que o acordo "poderá levar algum tempo". O vice-ministro sugeriu que o país ainda terá tarefas a cumprir, a pedido do Fundo, embora não tenha especificado quais.
O temor na Argentina é que o FMI, que no passado foi excessivamente condescendente com as erráticas políticas econômicas dos governos anteriores, agora passe para o outro extremo, e torne-se exageradamente inflexível. O governo espera obter US$ 9 bilhões do FMI, BID e Banco Mundial. No entanto, nos últimos dias começaram negociações para obter uma ajuda extra por parte de países com grandes interesses na Argentina, como a Alemanha, Itália e Espanha.
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