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A União Européia (UE) busca a parceria de países para formar uma frente contra a decisão dos Estados Unidos de proteger sua indústria siderúrgica. Na terça-feira, dia 6, o governo dos EUA anunciou tarifas de 8% a 30% sobre a importação de aço, prejudicando as exportações de Brasil, Rússia, China, Japão e países da União Européia. A decisão terá efeito a partir de 20 de março.
A UE confirmou que pretende apresentar queixa contra a medida na Organização Mundial do Comércio (OMC), e pede apoio de países afetados. O Brasil ainda não decidiu se leva o assunto à entidade. Austrália, Japão, Coréia do Sul e Nova Zelândia, por sua vez, informaram que provavelmente apoiarão os planos europeus.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, considerado um dos mais fiéis aliados do governo dos EUA, considerou a aplicação de sobretaxas uma medida "inaceitável e má". Reação semelhante teve o chanceler alemão, Gerhard Schroeder. O governo russo não esperou que a medida norte-americana entre em vigor. Anunciou nesta quarta que proibirá a importação de frangos dos EUA, mas negou que a decisão seja uma retaliação comercial.
Foram poucos países produtores de aço que não foram afetados pela decisão do governo norte-americano. México e Canadá, isentos da sobretaxa devido ao Acordo de Livre Comércio Norte-Americano (Nafta), e Tailândia, Argentina, África do Sul e Turquia, cujo volume de importação é pequeno.
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