| 23/07/2008 13h20min
A quarta-feira no Olímpico foi de despedida para Eduardo Costa. O volante, liberado pelo Grêmio para voltar ao Espanyol antes do término de seu contrato de empréstimo — que seria dia 30 de julho — esteve no estádio para se despedir dos companheiros e amigos de clube.
Em breves declarações, o volante mostrou mágoa com a direção gremista pelo modo com que a situação se resolveu. O Espanyol fixou o passe do volante em 3,5 milhões de euros (R$ 8,73 milhões) e também não aceitou prorrogar o empréstimo do jogador até o final da temporada.
— O que um não quer dois não fazem. Eu queria, lógico, demonstrei meu interesse, minha vontade. Talvez não houve esse interesse da outra parte (direção do Grêmio) — disse Eduardo Costa.
O jogador declarou ainda que continuará torcendo pelo Grêmio e que deseja o melhor para o clube. Formado nas categorias de base do Grêmio, foi a segunda passagem de Eduardo Costa pelo Olímpico.
— Futebol hoje virou um
negócio, funciona mais pela razão do que pela
emoção. As pessoas que hoje comandam o clube acharam que não é o melhor (ficar com o jogador). Funciona assim em qualquer trabalho, qualquer profissão — disse.
— Eu vou continuar sendo torcedor do clube e querer para ele o melhor. O que importa é o carinho da torcida, que vem, comparece e ajuda o clube financeiramente. O clube está acima de qualquer dirigente e qualquer jogador — finalizou.