Durante a tarde desta quinta, dia 6, auditores do Sistema Brasileiro de Identificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov) estiveram reunidos na Secretaria de Defesa Agropecuária. Eles fazem a triagem das propriedades que ainda vão ser visitadas pela missão da União Européia. Das 106 aptas a exportar para o bloco, de acordo com a última nota do Ministério da Agricultura, três já saíram da lista – duas em Minas Gerais e uma em Mato Grosso. Os nomes das fazendas ainda não foram divulgados.

Em Mato Grosso os auditores do Ministério da Agricultura concluíram que a propriedade não atendia às exigências da União Européia, e em Minas um dos proprietários desistiu de participar da auditoria e na terceira fazenda foram encontradas falhas na documentação que comprova a movimentação de animais – uma situação que, segundo o Secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, pode comprometer outras propriedades.

– Quando se tem problema na movimentação de uma propriedade para outra, dependendo da origem de onde esse animais vieram, pode significar também o "delistamento", porque esse movimento tem reflexos. A movimentação de um animal de um Eras (Estabelecimentos Rurais Aprovados no Sisbov) para outro Eras reflete nos dois, então isto está sendo analisado – disse o secretário Kroetz.

De acordo com o secretário, o Brasil está recebendo uma lição da União Européia. A partir da auditoria dos técnicos do bloco, o Brasil já planeja revisar o trabalho do Sisbov. Por enquanto, a idéia principal é diminuir a burocracia para o cadastramento das fazendas no sistema.