De olho na safra 2008, que deve produzir 320 milhões de litros de vinho, a Conab planeja investir no setor privado R$ 10 milhões para escoar o estoque de passagem. Hoje estão acumulados 70 milhões de litros.

A idéia é transformar este excesso de produção em álcool vínico para ser misturado a bebida produzida na próxima safra. Como as uvas brasileiras têm baixo teor de açúcar a indústria precisa recorrer a técnicas para alcançar a graduação alcoólica ideal, que varia entre 10,4 e 14%.

Hoje, o método de correção mais utilizado pelo Brasil é o uso do açúcar da cana. Um processo 10 vezes mais barato que o da produção de álcool vínico e que segundo o superintendente da Conab, Paulo Morceli, resulta em uma bebida com qualidade inferior.

Permitindo que a indústria tenha acesso a destilação da bebida, a Conab espera beneficiar o pequeno produtor.