| 12/06/2011 17h
O tom avermelhado escuro no final da tarde de sábado pode ser resultado da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, em erupção desde a semana passada, que passou pelo Rio Grande do Sul, afirmou o meteorologista Eduardo Gonçalves, da Somar Meteorologia.
No momento do pôr do sol, foi possível notar que havia partículas suspensas na atomosfera. O fenômeno chamou a atenção dos porto-alegrenses.
O meteorologista destaca, no entanto, que parte das partículas tem relação com a poluição, que fica mais concentrada nesta época do ano devido ao tempo seco.
Depois de a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmar que a nuvem de cinzas do vulcão não ocupa mais o espaço aéreo do país, prognósticos indicam que, a partir de segunda-feira, há risco de a pluma voltar a atingir o Estado devido à direção dos ventos.
— É alta essa possibilidade por causa da direção dos ventos na média e alta atmosfera. Eles sopram de sudoeste, acompanhando a frente fria que chegará ao país amanhã — explicou o meteorologista.
Ele não descarta que a pluma avance junto com a frente fria para Santa Catarina, Paraná e São Paulo entre a segunda e a terça-feiro, quando novas cinzas ainda podem continuar chegando ao Estado gaúcho.
— Como as cinzas podem danificar os aviões, é alto o risco de caos aéreo no país — avaliou.
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