Conteúdo: cinzasnors | 11/11/2011 16h58min
Aeroportos da Argentina e Uruguai voltaram a ter problemas provocados pelas cinzas, segundo informações dos jornais Clarín, de Buenos Aires, e El País, de Montevidéu. No entanto, entre os voos chegando e partindo da capital argentina, os atrasos tiveram explicações divergentes. O escritório de Administração da Aviação Civil informou que os atrasos e cancelamentos em Ezeiza e no Aeroparque foram provocados por medidas de segurança tomadas devido à presença de cinzas vulcânicas no espaço aéreo, mas as empresas aéreas se queixaram de que os controladores de voo estariam realizando um protesto trabalhista.
No Uruguai, segundo o jornal El Diário, as cinzas chegaram a provocar cancelamentos no aeroporto montevideano de Carrasco ao longo do dia, mas já não estão sob a atmosfera da capital uruguaia. O jornal informa, no entanto, que a restrição pelo conflito sindical provoca problemas nos voos vindo e saindo da Argentina.
No aeroporto Salgado Filho, foram só duas partidas e duas chegadas canceladas ao longo do dia. Um voo da Pluna que chegaria de Montevidéu e voltaria à capital uruguaia e um voo da Aerolíneas Argentinas que viria de Buenos Aires e retornaria à capital dos portenhos. O balcão da Pluna no aeroporto confirmou os cancelamentos - a empresa não informou o motivo - , mas informou que a próxima partida para Montevidéu deve ocorrer normalmente. Já o voo 01228 da Aerolíneas Argentinas, que chegaria de Buenos Aires para Porto Alegre às 14h20min, foi cancelado devido às cinzas do vulcão chileno. A informação foi divulgada pelos funcionários da empresa no Aeroporto Salgado Filho. Por causa disso, o voo da mesma companhia com destino à capital argentina e com partida prevista para as 15h, também foi cancelado.
As companhias áreas Gol e TAM informaram a Zero Hora que estão monitorando a situação das cinzas na América do Sul, mas que não há previsão de atrasos e cancelamentos em voos para a Argentina ou para o Uruguai.
Cinzas poderiam encher 925 estádios de futebol
Segundo relatório do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA), citado pelo Clarín, desde junho, quando entrou em erupção, o vulcão Puyehue já expeliu 1,460 milhões de metros cúbicos de cinzas, o suficiente para encher 925 estádios como o do River Plate (Monumental), da grama ao topo da arquibancada.
>>> Entenda o perigo das cinzas para os aviões:
>>> Conheça o vulcão chileno Puyehue:
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