O Vasco vai continuar tentando mandar os clássicos cariocas, no Brasileirão, em casa. Segundo o presidente Roberto Dinamite, a realização só dependerá de uma análise do GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) em relação à segurança.

— Isso passa principalmente pelo Gepe e pela área de segurança, pelo policiamento. Eu, por exemplo, joguei meu último ano (1992), no qual o Vasco foi campeão carioca, todo aqui: Vasco x Flamengo, Vasco x Fluminense, Vasco x Botafogo. Basta ter bom senso na organização. O Vasco, hoje, tem um estádio para 26, 27 mil pessoas. Nós conversamos e visamos aumentar um pouco esse espaço das arquibancadas — declarou.

Segundo o dirigente, é direito do clube que tem o mando de campo mandar seus jogos em casa.

— Temos o mando de campo. Eu não tenho culpa que os outros clubes não tenham campo. Não é uma colocação radical. É o entendimento que vai se buscar para que São Januário também possa estar aberto para jogar clássicos, desde o momento em que a segurança, no caso o Gepe e a Polícia Militar, entendam que isso é possível. Dinamite lembra que a divisão de torcidas é o principal ponto a ser estudado.

— Esse é ponto chave de tudo. Conversamos sobre aumentar esse espaço para que possamos atender 20% da torcida adversária. Temos uma grade de proteção e, desde o momento em que tenhamos esse entendimento, vamos em busca disso — concluiu.