| 26/12/2010 16h09min
O ex-presidente da FIA Max Mosley revelou que não levou à frente o projeto de introduzir um teto orçamentário na Fórmula-1 porque a Ferrari o ajudou quando esteve envolvido em um escândalo sexual. O dirigente queria introduzir um limite de gastos de € 40 milhões (cerca de R$ 88 milhçoes) para cada equipe durante a temporada, o que não agradou a Ferrari. Porém, no mesmo ano, o inglês foi acusado de se envolver em uma orgia sadomasoquista com prostitutas, divulgada pelo tablóide "News of the World".
– Meu plano era seguir com o teto orçamentário com os outros times, com a Ferrari ameaçando sair da F-1. Poderia ter continuado com a ideia porque sabíamos que eles não sairiam. Mas então veio o episódio com o jornal. A Ferrari foi o único time que se manteve leal, então não poderia ter feito uma coisa como essa com eles – contou.
No fim do ano, Mosley deixou o cargo de presidente da FIA e foi substituído por Jean Todt, ex-chefe da Ferrari.
LANCEPRESS
Mosley: "A Ferrari foi o único time que se manteve leal, então não poderia ter feito uma coisa como essa com eles"
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Max Nash/AP
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