| 01/07/2010 19h41min
O Uruguai, que amanhã vai parar na hora do jogo contra Gana, às 15h30min, em Joanesburgo, amanheceu com uma informação preciosa hoje. Diego Forlán, principal ídolo da seleção, será atacante agudo no jogo que pode colocar a Celeste frente à frente com o Brasil na semifinal.
O técnico Oscar Tabárez não é Dunga, então liberou a notícia sem maiores crises. Nem fechou o treino, mesmo às vésperas de uma decisão.
O próprio Forlán já deu declarações sobre suas novas funções, já que os jornalistas daqui conversam todos os dias com os craques de sua seleção na África do Sul.
Em clima de celebração nacional, a palavra "briga" não existe no dicionário dos torcedores uruguaios. E nem no da imprensa. Ninguém questionou a decisão do treinador.
No país que ganhou a primeira Copa, em 1930, pouco importa como será a parte tática do jogo. A ordem é desfrutar dos prazeres de estar nas quartas-de-final 40 anos depois. Montevidéu está em contagem regressiva.
As bandeiras do país, com o sol no canto superior esquerdo, tremulam em todos os lugares. Todos. Com os motoristas de ônibus, nas sacadas das casas, nas janelas dos carros, nos caixas de supermercado, com os vendedores da esquina. É só o que se vê nas ruas.
Os uruguaios só querem torcer. Uma tela gigante será instalada na Praça da Independência, em frente ao mausoléu do general e libertador Artigas. A praça fica no começo da famosa 18 de Julho, que atravessa a cidade. São esperadas 30 mil pessoas, no mínimo, para ver a partida.
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