| 30/11/2009 19h45min
Como não poderia ser diferente, o presidente Sérgio Florian apareceu na sala de imprensa do Estádio Alfredo Jaconi com o semblante abatido. Dois dias depois de o Juventude ser rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro, ele tentou explicar o que deu errado. Na quinta-feira, será escolhido um novo presidente.
Como Florian já foi reeleito uma vez, não pode concorrer para 2010. Confira abaixo os principais trechos da entrevista coletiva desta segunda-feira.
Sobre o sentimento de ser rebaixado para a terceira divisão nacional:
— É um sentimento de perda, como se fosse a morte de um parente. Só que o Juventude não morreu. Está vivendo uma situação difícil, mas vai se reerguer. O Juventude retrocede. E dentro desse cenário, temos de juntar forças para resgatar o orgulho do clube.
Sobre a dívida de cerca de R$ 10 milhões e como saná-la:
— Sem sombra de dúvidas,
extrapolamos o orçamento. Mas o ano ainda não terminou, temos um mês para
viabilizar soluções. Esperamos entregar o Juventude com suas finanças zeradas ou perto disso. A venda do Zezinho é uma possibilidade, mas não é a única opção. Temos outras frentes, outros jogadores para negociar.
Sobre o maior erro da gestão 2008/2009:
— O que me arrependo é de não ter radicalizado mais em algumas tomadas de decisões, econômicas ou de futebol. Aqui é difícil fazer isso, porque tenho de dar satisfação a todos, aos órgãos, aos conselhos.
Sobre manter distância dos ex-presidentes:
— Se fôssemos negar, seria uma hipocrisia. Ficamos distantes no início sim, talvez pelo sentimento idealista de mudanças. Mas houve depois uma tentativa de aproximação, e não houve tanta participação assim.
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