Nivaldo Eterno. Esta é a frase de uma das faixas estendidas em dias de jogo no Estádio Regional Índio Condá. Prova do carinho da torcida com o goleiro que, em maio, completa três anos defendendo o clube do Oeste. Nesse período, foi campeão da Copa SC em 2006, campeão catarinense em 2007 e agora, novamente, está na final.

— Vamos tentar buscar mais um título para ficar na história do clube — disse Nivaldo, com seu jeito tranquilo.

O goleiro natural de Torres e que começou no Araranguá Esporte Clube foi contratado pela Chapecoense para disputa da Divisão Especial de 2006, logo após o Campeonato Catarinense. Ele foi indicado pelo técnico Guilherme Macuglia, com quem tinha trabalhado no Esportivo, onde conquistou a Copa RS em 2004.

Pela Chapecoense, já disputou três campeonatos catarinenses, Três Copas SC, uma divisão especial, Seletiva da Série C, Série C do Campeonato Brasileiro e uma Copa do Brasil, em 2008.

— Contra o Guarani, ele fez milagres em Campinas — disse o diretor de Futebol, Jandir Bordignon, responsável pela contratação do goleiro.

— Na última década, ninguém ficou tanto tempo de titular na Chapecoense — completou.

Nesse período, Nivaldo somente ficou fora de seis partidas. Ele tem uma identificação com o torcedor.

— Já tive propostas para sair, mas preferi ficar — disse o atleta.

Mesmo quando não tinha campeonato, Nivaldo fez acordo para continuar vinculado ao clube.

— Aqui, parece que a torcida é mais fanática — afirmou.

No começo de 2009, o goleiro se lesionou

O início em 2009 não foi muito bom. Devido a lesões ficou de fora em algumas partidas e chegou a falhar em alguns lances. Mas se recuperou e, nos momentos decisivos, voltou a lembrar o campeão de 2007, escolhido como o melhor da posição.

— O grupo todo cresceu e conseguimos chegar novamente na final — agradeceu o goleiro, que está com 35 anos. Se conquistar mais um título, Nivaldo pode se tornar o maior goleiro da história do clube. E ficar cada vez mais eterno na memória da torcida.