| 24/02/2008 07h40min
Um estádio para o Corinthians. Essa frase já foi dita centenas de vezes nas últimas décadas. Parece até conta de mentiroso, mas não é.
Já se vão quase 50 anos de promessas e tentativas não cumpridas. Fatos que fizeram o assunto se tornar um mito, um sonho para o torcedor e motivo de chacota por parte dos adversários.
Essas tentativas, garantem os atuais dirigentes, não permitem que se deixe a atual discussão sobre o estádio corintiano transformar-se em um outro sonho.
– Não vamos fazer gracinhas. Já maltrataram demais o torcedor. Só vamos fazer [o estádio] se estiver tudo, mas tudo mesmo, certo – discursa o vice-presidente de marketing, Luiz Paulo Rosenberg.
– Esqueçam o estádio. Já fomos enganados demais – pede o presidente Andrés Sanchez, nos discursos da semana que passou. Mas o assunto segue em pauta no clube e todos esperam resolver ainda nesta gestão se vão ou não, enfim, construir um novo campo para o time alvinegro.
Começo do sonho
O
primeiro estádio corintiano existe até hoje. ê o Alfredo Schrig, ou Fazendinha, cujo terreno foi comprado em 1926. Ele pertencia a Nagib Salem, que o vendeu a 700 contos de réis (moeda da época), em várias prestações, quando lá existia apenas um campo.
O estádio foi construído aos poucos. Até os anos 50, foi até utilizado em jogos importantes. Depois, porém, começou-se a falar em ter uma "casa imponente, do tamanho da torcida e do clube", seguindo o modelo do São Paulo, que já pensava no Estádio do Morumbi.
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