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O Iraque começou nesta segunda, dia 24, a celebrar o final do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos, mas os festejos foram limitados pelas medidas de segurança adotadas pelas forças norte-americanas depois do assassinato de soldados no fim de semana. Milhares de muçulmanos sunitas reuniram-se ao amanhecer na mesquita Abu Hanifa, em Bagdá, para orar e participar do Eid Al Fitr, a celebração que marca o final do Ramadã, mês durante o qual os fiéis fazem jejum ao longo do dia.
Nos céus, helicópteros das Forças Armadas dos Estados Unidos voavam baixo, vigiando a cidade depois de uma série de pequenas explosões terem acontecido na manhã de segunda. As medidas de segurança foram intensificadas após a morte de três soldados norte-americanos em dois incidentes separados ocorridos no domingo.
As forças de ocupação estão em alerta máximo temendo uma intensificação dos ataques da resistência no final do Ramadã. Para os sunitas, o mês sagrado termina na segunda. Mas para os xiitas, 60% da população do Iraque, o Ramadã termina um dia depois. No domingo, dois soldados foram mortos a tiros na cidade de Mosul, norte do país. Seus corpos depois foram arrancados do carro em que estavam por uma multidão, que os espancou e esfaqueou, contaram testemunhas.
No último mês, 70 militares dos EUA foram mortos no Iraque. Um outro soldado morreu na cidade de Baquba, 60 quilômetros ao norte de Bagdá, também no domingo. Apesar do número crescente de baixas, um general de alta patente dos EUA, em visita ao Iraque, disse que as forças norte-americanas continuarão no país até estabilizá-lo.
O general Peter Pace, vice-presidente do Estado-Maior das Forças Armadas norte-americanas, também rebateu as notícias de que a superpotência pretenderia manter 100 mil soldados no Iraque até 2006. Nos EUA, porém, integrantes do Partido Democrata disseram que o governo precisa enviar mais soldados para o país árabe a fim de sufocar a resistência.
As informações são da agência Reuters.
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