Soldados israelenses prenderam dois militantes palestinos que estavam em hospitais na Cisjordânia neste sábado, dia 25,  em uma ação após três militares terem sido mortos na Faixa de Gaza em um ataque na véspera.

Israel acusa as autoridades palestinas de violarem leis internacionais ao permitir que militantes usem hospitais como refúgio para evitar que sejam presos, permitindo o planejamento de ataques contra israelenses.

O chefe de negociação dos palestinos Saeb Erekat, por sua vez, descreveu a ação dos soldados israelenses como algo grave que é contra as leis internacionais.

Soldados entraram em um hospital em Nablus e prenderam Khaled al-Hamad, militante do grupo Hamas. Al-Hamad estava em uma cama da UTI por ferimentos gerados quando uma bomba que ele transportava aparentemente detonou de forma prematura.

Os soldados o colocaram em uma ambulância militar e o transferiram para um hospital na área de Tel Aviv, onde ele será tratado sob vigilância, disse uma autoridade israelense.

Um outro militante palestino, Jawad Ishtayeh, foi preso em outro hospital em Nablus, disse a autoridade, acrescentando que Ishtayeh estava armado e com "saúde perfeita".

Uma rádio de Israel informou que soldados estão realizando buscas por militantes e armas que poderiam ter sido usadas no ataque em Netzarim na sexta, no qual militantes deixaram três soldados mortos, entre eles duas mulheres.