| 11/12/2008 11h19min
A saída da Honda da Fórmula-1 não comoveu o inglês Bernie Ecclestone, dono dos direitos comerciais da categoria. Para ele, a montadora japonesa gastava muito, ganhava pouco e não era um exemplo a ser seguido pelas demais equipes. Por isso, não fará tanta falta no grid do GP da Austrália, no dia 29 de março.
— A Honda não será uma grande perda. É só olhar para a posição em que eles terminaram o campeonato: nono. Gastaram milhões e eram um mau exemplo para as demais escuderias — afirmou o empresário ao jornal Daily Talegraph, durante o lançamento de uma coleção de jóias desenhada por sua filha, Tamara.
Para Ecclestone, a saída da Honda é apenas mais uma na história da categoria, e servirá de lição para as outras equipes, sobretudo no que diz respeito aos gastos operacionais — os japoneses alegaram a crise financeira e os altos investimentos na categoria como motivadores da decisão.
— As equipes vão e vêm na Fórmula-1. Não é o fim do mundo. Apenas a
Ferrari está desde o início. Agora
que a Honda se foi, temos a chance de fazer as equipes pensarem no quanto elas podem e devem gastar — afirmou o dirigente.
A estrutura da equipe está à venda e, segundo Ecclestone, o negócio deve ser fechado nos próximos dias.
— Acho que a equipe continuará existindo. Temos conversado com três compradores que declararam interesse.
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