| 17/10/2009 15h50min
Definitivamente o Joinville voltou. Depois de mais de cinco meses sem disputar uma partida oficial, o Tricolor encara o Figueirense, às 17 horas deste domingo, na Arena. A missão dessa equipe que estreia na Copa Santa Catarina é especial. A história do JEC pede capítulos vitoriosos, não guarda mais espaços para derrotas, tragédias e decepções.
Dos seis adversários do Joinville, três têm o mesmo desejo tricolor: a vaga na Série D. Superar Atlético/IB, Metropolitano e Brusque se tornou obrigação para os jequeanos. Na verdade, uma questão de honra. Se derrubar também Criciúma, Avaí e Figueirense e conquistar o título da Copa SC, será com um pedido de desculpas aos tricolores pelos dois anos longe de cenário nacional.
Tudo bem que, se a vaga na Série D não vier agora, existe uma segunda chance no Estadual do ano que vem. Mas, um novo tropeço na Copa SC seria um duro golpe em um clube que vai reaprendendo a andar. Apesar viver nesses últimos tempo o pior momento de sua
história, os sócios
aparecerem na Arena e os patrocínios na camisa tricolor também. O sucesso daqui para frente é uma certeza para todas essas pessoas.
Como o técnico Sergio Ramírez costuma dizer, “fomos convocados para uma guerra e não vamos fugir.” O pedido dos joinvilenses está na última linha da carta da jovem Bruna, publicada acima: “Vai Joinville, não para de lutar.”
Envolvido nesse clima de esperança e otimismo, o JEC enfrenta o time B do Figueirense. Pouco se conhece sobre os adversários deste domingo.
— Sei que fizeram alguns jogos-treino num esquema com três zagueiros — disse Ramírez.
No elenco alvinegro, poucos tiveram oportunidades no time principal. Michel Schmöller e Maicon Talhetti são alguns desses jogadores. O Joinville chega mais encorpado e, por isso, como favorito. De ruim, apenas a ausência de William. Uma lesão na coxa direita vai deixar o meia 15 dias longe da bola.
Nos treinos dessa semana, Rafael
Bittencourt, também com dores musculares, virou dúvida para a
estreia. Se ele não jogar, Ricardinho entra. No mais, é um tricolor conhecido, que manteve a base do Campeonato Catarinense.
— Precisamos vencer. Não há outra escolha — resumiu Ramírez.
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