| 18/09/2009 09h41min
O coordenador da Copa de 2014 no Rio Grande do Sul, Paulo Odone, o vice-prefeito de Porto Alegre e Secretário Extraordinário para a Copa do Mundo de 2014, José Fortunati, e o vice-presidente de patrimônio do Inter, Emídio Marques Ferreira, foram a Brasília nesta sexta-feira para tentar conseguir uma linha de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para as reformas no Estádio Beira-Rio. Fortunati disse que será preciso discutir com o banco qual linha de crédito estará disponível para o Colorado:
– O BNDES já anunciou uma linha de financiamento para estádio públicos, mas ainda não se sabe como será no caso dos estádios privados. Do ponto de vista do uso do dinheiro público, não mudou. Estamos em vantagem comparativa. Não vamos investir dinheiro público municipal e estadual. O Governo Federal também não deve disponibilizar recursos a fundo perdido nos estádios – explicou o secretário em entrevista à Rádio Gaúcha.
Uma informação divulgada pela ""Folha de São Paulo", assegura que o BNDES abrirá linha de crédito para os nove estádios onde serão realizados jogos da Copa que pertencem ao governo. Cada uma das arenas terá até R$ 400 milhões disponíveis, totalizando R$ 3,6 bilhões.
Não estão incluídos aí os três estádios particulares – Morumbi (São Paulo), Arena da Baixada (Atlético-PR) e Beira-Rio (Inter). Estes clubes podem receber dinheiro do BNDES, mas proveniente de outras linhas de crédito.
Um dos pontos pedidos pelos clubes com estádios privados é a isenção de impostos na compra de material.
– Estamos discutindo com o governo a isenção dos tributos na compra do material, isso não está dado ainda. O Inter faz cálculos de quanto vai precisar de financiamento, por precisa da venda dos Eucaliptos – observou.
Na reunião de hoje, também serão debatidas questões referentes à mobilidade urbana e turismo na Capital.
– O metrô merece debate em separado. É uma obra de R$ 2,5 bilhões, vamos ver o que o Governo Federal fará em relação a isso. Temos também a abertura e duplicação da Avenida Tronco, uma via estratégica. Precisamos fazer a realocação de 1,3 mil famílias. Precisamos construir corredores de ônibus, ciclovias, é uma obra em torno de R$ 130 milhões. Há ainda a duplicação da Padre Cacique, os portais da cidade. O segundo ponto é turismo. Queremos que todos os gaúchos tenham algum tipo de benefício – observou.
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