| 23/07/2009 03h23min
Sorte do Grêmio que existe o Estádio Olímpico. Ontem, ao perder por 1 a 0 para o Avaí, em Florianópolis, a equipe cumpriu a sexta partida fora de casa no Brasileirão, e somou a quinta derrota. Uma campanha de 5,6% de aproveitamento, digna de um time que lutaria contra o rebaixamento. O que salva o Grêmio é que em Porto Alegre o aproveitamento é de 81%.
No sábado, o time recebe o Santo André. Na quinta-feira, porém, vai ao Morumbi enfrentar o São Paulo e tentar curar o seu mais novo trauma.
Paulo Autuori foi o mais lúcido após a nova derrota. O técnico, que vinha elogiando a equipe nos jogos longe do Olímpico – mesmo com os maus resultados –, admitiu o fraco desempenho na Ressacada.
Ainda que tivesse permanecido com um jogador a mais durante 33 minutos – o volante Ferdinando foi expulso aos 17, após entrada dura em Jonas –, o Grêmio não teve forças para reagir.
– Afunilamos o jogo, esquecemos de atuar com o Fábio Santos e com o
Joílson, pelos lados do campo. Perdemos a
mobilidade e a lucidez – disse Autuori. – Os números dizem tudo: nossa campanha longe de casa não é boa – acrescentou.
Ao menos dessa vez o Grêmio não teve jogadores expulsos – como nas outras cinco partidas de visitante –, ainda assim, a polêmica da arbitragem voltou ao vestiário gremista. Segundo Autuori, Túlio foi ameaçado pelo árbitro carioca Felipe Gomes da Silva – que deixou de expulsar Léo, quando era o último homem e fez falta no atacante Roberto.
– Fiquei preocupado quando ele me pediu para sair por causa do árbitro, mas mandei que permanecesse em campo. Não gosto de falar de arbitragem – afirmou.
Ao contrário de Autuori, os jogadores esqueceram a má atuação e culparam a arbitragem pela nova derrota.
– Ele é muito ruim, trocou faltas o tempo inteiro, e deu só cinco minutos de acréscimo – protestou Fábio Santos.
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