| 27/06/2009 10h55min
Se para o técnico Adilson Batista a confusão entre Maxi López e Elicarlos na partida entre Cruzeiro e Grêmio, na última quarta-feira, pelo primeiro confronto da semifinal da Libertadores, já está superada, para o volante Fabinho ainda não:
– Não ouvi o que ele (Maxi López) disse, mas se ouvisse com certeza o cobraria. Sou contra qualquer tipo de preconceito, inclusive os de brasileiros contra argentinos. Para o Wagner ter aquela reação alguma coisa rolou. Aconteceu com o Eli, mas poderia ter sido comigo. Hoje teria maturidade para não ir para cima, mas se fosse no início da carreira o bicho iria pegar - garantiu o jogador, que aprovou a medida tomada por Elicarlos ao procurar a justiça, de acordo com o site Globoesporte.com. O atacante do clube gaúcho teria ofendido o lateral celeste com comentários racistas.
– Se ele não for até o fim, para que fazer campanha contra racismo no futebol? –questionou.
Para Fabinho, jogadores argentinos têm
"tratamento diferenciado" no Brasil:
–
Os argentinos estão acostumados com esse clima de nervos. O Tevez apanhava, o Robinho apanhou muito quando estava começando, o Kleber ainda apanha muito. Vejo que muitos jogadores preferem intimidar ao invés de jogar bola. Sou de marcação e fiquei cinco anos sem ser expulso, não podemos achar que dar porrada é o único jeito de anular um craque – concluiu Fabinho.
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