O técnico do Paraná Clube, Lori Sandri, garantiu que fica no Paraná até que a diretoria defina o contrário. Questionado sobre sua permanência após a derrota para o América-RN por 3 a 2, o treinador paranista afirmou que o problema não é com a comissão técnica e sim com uma série de fatores acumulados com o tempo.

– Agora a gente vai ter que recuperar esse grupo, que está danado. Mas o Paraná já esteve em situação pior e manteve os treinadores e tenho experiência suficiente para encarar esses problemas. Mas esses problemas vêm de antes, não é fácil montar uma equipe. A não ser que tenha algum treinador melhor no Brasil e que venha encarar essa situação – disse.

Para Lori, a partida diante do Figueirense tem que marcar uma nova arrancada do Tricolor caso o time queira sair da zona de rebaixamento, já que os três pontos perdidos para o América-RN não voltam mais.

– Vamos buscar pelo menos mais quatro vitórias para fugir do rebaixamento. Mas não dá para ter sossego. Perdemos duas vezes para eles e são pontos que podem fazer falta no final – finalizou.

Volante culpa ansiedade

Para o volante Adriano, a explicação para o resultado negativo está na ansiedade do time, que quer resolver logo a situação delicada.

– Nós estamos muito afobados, temos que segurar um pouco mais o jogo. Na hora em que estava vencendo era hora de segurar. Mas o Palmeiras também veio aqui e empatou. Todo mundo está perdendo pontos por aqui – afirmou.

Preocupado com o abatimento do grupo, Adriano quer os companheiros com a cabeça erguida para buscar a vitória em Florianópolis, diante do Figueira.

– Eu estou aqui, quero subir, chegar a um objetivo. Nossa equipe tem que lutar de todas as maneiras. Não está fácil. Mas com muita dedicação a gente vai ter que sair. Agora é ir para cima do Figueirense, porque a gente tem que vencer o jogo – concluiu.

GAZETA PRESS