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 | 28/10/2005 00h38min

Coordenador de campanha no Rio nega dinheiro de Valério

Marcos Valério também disse que ficou sem crédito junto a bancos

O ex-presidente da Casa da Moeda Manoel Severino dos Santos negou que tenha recebido R$ 2,6 milhões das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, conforme consta da lista do empresário.

Apesar de admitir que foi coordenador da campanha para a reeleição da governadora Benedita da Silva no estado do Rio de Janeiro, em 2002, Manoel Severino afirmou que só muito tempo depois soube que tinha chegado a ajuda pedida na época da campanha. O dirigente acrescentou que não recebeu dinheiro do Banco Rural ou das empresas de Marcos Valério. Ele participa da superacareação promovida pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Mensalão, que ouve também o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Valério confirmou o repasse dos recursos para o diretório do PT do Rio de Janeiro em 2004, data que coincide com as eleições municipais. O empresário informou que vários sacadores teriam recebido dinheiro, mas que o contato para a operação era Manoel Severino.

Mesmo depois da confirmação das informações por Valério, o ex-presidente da Casa da Moeda afirmou que nos sete encontros que teve com Valério jamais houve a discussão de financiamento de campanhas.

A acareação ainda envolve a diretora-financeira da SMPB, Simone Vasconcelos, e é a última de hoje que a CPI está realizando.

AGÊNCIA CÂMARA
 

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