| 23/05/2007 10h25min
A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon ouve nesta quarta-feira mais dez suspeitos de envolvimento com o esquema de fraudes em licitações públicas para beneficiar a empreiteira Guatama, desbaratado pela Operação Navalha, da Polícia Federal (PF).
Das cinco pessoas que serão ouvidas pela manhã, três estão presas na superintendência da PF desde quinta-feira. Dos 48 que tiveram prisão decretada pela Justiça, porém, 23 já foram soltos, beneficiados por habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do próprio STJ. Segundo a assessoria da ministra, o relaxamento das prisões vem sendo concedido porque não há razão para manter os investigados presos após os depoimentos.
A ministra já está ouvindo o presidente da Companhia Energética do Piauí (CEPISA), Jorge Targa Juni. Como ele foi beneficiado por habeas corpus concedido pelo STF, responde a processo em liberdade. O depoimento de Juni foi transferido de terça para esta quarta-feira. Outro depoimento
adiado para esta quarta
foi o do empresário José Edson Vasconcelos Fontenelle, que também foi beneficiado por um habeas corpus pelo STF, por isso já está livre da prisão preventiva.
O último depoimento de terça-feira foi do prefeito de Camaçari, na Bahia, Luiz Carlos Caetano. Ele também tinha conseguido um habeas corpus do STF, mas insistiu em depor ainda na terça.
Outro que conseguiu habeas corpus do STF foi o deputado distrital Pedro Passos (PMDB), que também deverá ser ouvido nesta quarta.
Foram soltos pelo STJ na terça-feira: o assessor do ministro Silas Rondeau, Ivo Almeida Costa; o secretário de Infra-Estrutura de Alagoas, Adeilson Teixeira; o subsecretário de Infra-Estrutura de Alagoas, Denisson de Luna Tenório; o representante do governo de Alagoas em Brasília, Enéas de Alencastro Neto; o diretor de obras da Secretaria de Infra-Estrutura de Alagoas, José Vieira Crispim; o diretor do Detran de Alagoas e ex-secretário de Infra-Estrutura do estado, Márcio Fidelson
Menezes; e o servidor da Secretaria de
Infra-estrutura do Maranhão José de Ribamar Ribeiro Hortegal.
Na segunda-feira, 12 investigados, incluindo o assessor parlamentar, prestaram depoimento.
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