| 05/08/2006 16h46min
O embaixador Everton Vieira Vargas, coordenador do grupo de apoio aos brasileiros no Líbano, afirmou que o governo brasileiro não fará avaliação da decisão política do brasileiro de 17 anos que morreu enquanto lutava pelo grupo libanês Hezbollah.
Ibrahim Saleh, de 17 anos, era filho de mãe brasileira e pai libanês e atuava na cidade de Maroun er Ras, sul do país. Ibrahim morreu na última terça-feira quando um míssil israelense atingiu o carro em que ele estava com outros três combatentes do grupo. Um irmão de Ibrahim, de 23 anos, também brasileiro, continua na região dos combates defendendo o Hezbollah. – Não tenho como fazer uma avaliação do impacto político. Não vou entrar em adjetivos. Ele é um brasileiro e ponto. Ele simplesmente aumenta uma triste estatística de brasileiros mortos sobre essa tragédia que se abate sobre o Líbano. Acho que qualquer engajamento que uma pessoa faça em relação a uma visão política é obviamente primeiro de tudo uma decisão individual –, disse durante entrevista coletiva em Brasília. – Sabemos, embora não tenhamos nomes, que no Exército de Israel existem jovens brasileiros que moram lá e são recrutados –, ressaltou o diplomata. AGÊNCIA BRASILGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.