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 | 31/07/2006 11h45min

Candidato do PCO defende o confisco de latifúndios

Guilherme Giordano participou de entrevista no Polêmica

O candidato ao governo gaúcho Guilherme Giordano destacou nesta manhã que o PCO defende o confisco dos latifúndios, considerados um câncer pelo político, a redução da jornada de trabalho para 35 horas e o aumento do salário mínimo para R$ 1,9 mil.

– O latifúndio é um atraso histórico na vida do nosso país – disse o candidato em entrevista ao programa Polêmica, da Rádio Gaúcha.

Além da ocupação de terras, o candidato quer a tomada de fábricas e sindicatos.

– A tendência é haver um levante popular neste país. Inevitavelmente, nós estamos à beira de uma convulsão social – acrescentou.

Ele afirmou que o partido não possui uma plataforma eleitoral. Segundo Giordano, a campanha da legenda não é a exortação de uma pessoa que irá resolver o problema do país, mas elevar a consciência política da classe trabalhadora. 

Guilherme Giordano não poupou críticas ao PT e ao P-Sol, apontado pelo candidato como um partido de direita. Para ele, há um acordo velado entre o PT e o PSDB. Giordano acredita que Geraldo Alckmin (PSDB) é um anticandidato. De acordo com Guilherme Giordano, o nome do tucano foi lançado para fortalecer a candidatura Lula. O candidato do PCO afirma que se o presidente se reeleger será o quarto mandato do PSDB.

– A gente passou de uma ditadura militar para uma ditadura civil – disse o candidato.

O candidato defendeu a invasão do Congresso pelo Movimento pela Libertação dos Sem Terra (MSLT) e criticou o repúdio de políticos, como Heloísa Helena, ao ato ocorrido em junho passado.

 

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