| 04/05/2006 10h05min
A companhia petrolífera hispano-argentina Repsol YPF negou hoje ter mantido contatos nos últimos dias com o governo boliviano e afirmou que continua à espera de detalhes do decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos anunciado na segunda pelo presidente Evo Morales.
O ministro boliviano de Planejamento, Carlos Villegas, assegurou hoje que tanto a Repsol YPF como a Petrobras aceitaram a nacionalização dos hidrocarbonetos e estão dispostas a negociar a mudança das regras do jogo. Segundo Villegas, o governo boliviano recebeu cartas nesse sentido de várias petrolíferas, entre elas a Repsol YPF e a Petrobras.
Fontes da Repsol YPF disseram hoje que "não houve nenhum contato, nem oficial nem oficioso, com o governo boliviano", e reiteraram que a empresa continua esperando a concretização das novas normas sobre hidrocarbonetos "para saber a que se ater".
Neste sentido, as fontes consultadas se referiram à nota informativa que a companhia divulgou na terça. Nela, a Repsol YPF assinala que "se mantém à espera de conhecer em detalhe os termos e condições concretas das medidas anunciadas pelo governo boliviano", entre elas a abertura de um prazo de 180 dias para a renegociação dos contratos.
Segundo a nota, os serviços jurídicos da Repsol YPF "analisam pormenorizadamente todas as implicações referidas à segurança jurídica, às garantias dos investimentos e à continuidade das atividades antes de tomar alguma decisão a respeito".
No comunicado, a companhia petrolífera hispano-argentina ressalta que tomará "todas as ações a seu alcance para proteger os ativos e preservar o emprego das pessoas que trabalham de forma direta e indireta na Bolívia"
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