| 28/03/2005 20h08min
O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, conhecido como Bida e acusado de ser o mandante do assassinato da freira Dorothy Stang, se recusou a responder às perguntas da Polícia Civil do Pará em depoimento prestado nesta segunda, dia 28.
Ao contrário do depoimento prestado nessa domingo,na Polícia Federal, quando Bida não se negou a responder as perguntas, nesta segunda, ele rebateu as 60 questões formuladas por delegados da polícia estadual dizendo sempre que iria se manifestar sobre o caso somente em juízo.
Segundo Waldir Freire, delegado da Polícia Civil do Pará que coordena as investigações, a postura de Bida durante o depoimento é uma estratégia para dificultar o trabalho da polícia estadual.
– Ele quer tumultuar o trabalho da Polícia Civil. Ele e o advogado estão se aproveitando de uma discórdia sobre a competência para o julgamento com as discussões sobre a federalização do caso para ganhar tempo – disse Freire à Reuters por telefone.
Segundo o delegado, Vitalmiro Moura preferiu não responder as perguntas para não contradizer as declarações prestadas anteriormente à Polícia Federal. Freire classificou como frágil a defesa apresentada pelo fazendeiro.
– Ele faz alegações sem consistência e sem provas – afirma.
A acareação entre Bida, Amair Feijoli da Cunha, o Tato, acusado de intermediar a contratação dos pistoleiros Raifran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, o Eduardo, que seria realizada nesta terça foi cancelada. Os advogados que defendem os acusados participarão de uma audiência em Anapu.
Com informações da agência Reuters e Globo Online.
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