| 03/03/2005 11h53min
O delegado que presidiu o inquérito que apura a morte da missionária Dorothy Stang, em Anapu (PA), Waldir Freire, quer ouvir novamente os três presos acusados de envolvimento no crime. Freire quer a versão dos acusados sobre uma possível tentativa de suborno para livrar o intermediário e o mandante do crime.
Acusado de ter contratado os dois pistoleiros – Rayfran Sales, o Fogoió, e Clodolado Batista, o Eduardo – para assassinar a freira, Amair Cunha (Tato) teria oferecido propina de R$ 10 mil para cada um deles, em troca de darem uma nova versão à polícia, inocentando também o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do crime.
A proposta de Tato teria sido levada a Rayfran por outro preso, que também estava detido no presídio de Altamira. Quem informou a polícia sobre a tentativa de suborno foi o próprio Fogoió, quando os três presos estavam sendo transferidos de Altamira para o Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Izabel do Pará, região metropolitana de Belém.
O delegado informou que pretende ir nesta quinta, dia 3, à penitenciária de Americano para ouvir os presos acusados de envolvimento no assassinato da missionária. Os depoimentos serão encaminhados à Justiça, que já recebeu o inquérito policial.
As informações são da Agência Brasil.
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