| 27/02/2005 23h07min
Os inquéritos das polícias Federal e Civil sobre a morte da missionária americana Dorothy Stang enquadrarão os quatro suspeitos de crime hediondo. Os inquéritos classificarão o assassinato de homicídio qualificado, com agravantes. A pena para o delito varia de 12 a 30 anos de cadeia. Por se tratar de um crime hediondo, os quatro terão de cumprir a condenação integralmente em regime fechado, se considerados culpados. Os inquéritos serão enviados nesta segunda, dia 28, ao juiz titular da Vara de Pacajá (PA), Lucas do Carmo de Jesus.
O inquérito da Polícia Civil irá denunciar os fazendeiros Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Amair Feijoli da Cunha, o Tato, como mandantes do crime. Rayfran das Neves Sales, autor dos seis disparos, e Clodoaldo Carlos Batista, que também participou do crime, serão denunciados como executores.
O juiz vai enviar os inquéritos ao Ministério Público Estadual, a quem cabe oferecer a denúncia dos crimes
para que o juiz instaure a ação
penal. Como há três suspeitos já presos, depois da instauração, o prazo para eles irem a julgamento seria de 81 dias. Os quatro serão indiciados com base no artigo 1o. da Lei 8.072, de 1990, que trata de crimes hediondos.
No seu inquérito, a Polícia Federal irá incluir, além dos quatro, outros dois envolvidos. Cleoni Santos e Magnaldo Santos, que trabalhavam para Bida como vaqueiros, são acusados de terem ajudado os assassinos quando eles fugiam após terem matado a missionária americana.
As informações são do jornal Zero Hora.
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