| 02/04/2004 11h42min
A paralisação da Segurança no Estado, que chega a quase duas semanas, está perdendo força. O comando de greve deve ser reunir na segunda, dia 5, para definir o rumo da mobilização. Os agentes penitenciários do Estado voltaram ao trabalho nesta sexta, dia 2, e a operação padrão da Brigada Militar diminuiu. Continuam de braços cruzados a Polícia Civil e Perícia.
Após o acordo com o governo na quinta, dia 1°, os servidores do Presídio Madre Pelletier, Instituto Psiquiátrico Forense e Complexo de Charqueadas foram os primeiros a abadonar a greve. As outras casas prisionais aderiram posteriormente à decisão do sindicato. A transferência de presos também ocorre normalmente.
Em encontro entre o secretário da Segurança, José Otávio Germano, e a Associação dos Monitores, Agentes e Auxiliares Penitenciários do Estado (Amapergs), realizado no Núcleo de Segurança Disciplinar da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), no bairro Intercap, em Porto Alegre, o governo decidiu atender às reivindicações e se comprometeu a manter a negociação de uma matriz salarial, além de encaminhar o plano de carreira e a aposentadoria especial da categoria.
Os agentes ameaçavam entregar as chaves dos presídios gaúchos se a Secretaria da Justiça e Segurança (SJS) não apresentasse uma resposta sobre proposta da categoria até as 18h desta quinta, medida que foi descartada. Com mais autonomia em relação a outras categorias da segurança, os agentes penitenciários decidiram elaborar proposta própria, que não incluía o reajuste de 28% reivindicado pelas demais categorias que ainda estão em greve.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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