| 01/04/2004 15h51min
Representantes dos agentes penitenciários decidiram na tarde desta quinta, dia 1º, acabar com greve da categoria. Em encontro entre o secretário da Segurança, José Otávio Germano, e a Associação dos Monitores, Agentes e Auxiliares Penitenciários do Estado (Amapergs), realizado no Núcleo de Segurança Disciplinar, no bairro Intercap, em Porto Alegre, o governo decidiu atender às reivindicações e se comprometeu a manter a negociação de uma matriz salarial, além de encaminhar o plano de carreira e a aposentadoria especial da categoria.
Os agentes ameaçavam entregar as chaves dos presídios gaúchos se a Secretaria da Justiça e Segurança (SJS) não apresentasse uma resposta sobre proposta da categoria até as 18h desta quinta, medida que foi descartada. Com mais autonomia em relação a outras categorias da segurança, os agentes penitenciários decidiram elaborar proposta própria, que não incluía o reajuste de 28% reivindicado pelas demais categorias que ainda estão em greve.
O resultado da reunião, agora, será levado à base da categoria para verificar se os servidores concordam com a proposta e com o término da greve. Com o fim da greve, o núcleo de segurança da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), responsável pela condução de presos para audiências judiciais, já volta ao trabalho nesta sexta, dia 2. O sindicato também encaminhou nota para as regionais, dando voto de confiança ao governo.
Os Servidores da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícia (IGP) também se reuniram com o secretário José Otávio Germano nesta quinta, mas decidiram manter a greve. Porém, vão encaminhar para as bases das respectivas categorias o pedido de Germano sobre o término da mobilização, e uma assembléia geral pode ser marcada.
Mesmo com a greve perdendo um pouco da força, com a saída dos agentes penitenciários, cerca de 60 servidores da Polícia Civil e do IGP partiram do Largo Glênio Peres em direção à Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre, onde fizeram um protesto por volta das 18h. Empunhando faixas e cartazes, os grevistas carregaram velas e um caixão, ao som de uma marcha fúnebre, como símbolo de "luto" pela paralisação. Com informações da Rádio Gaúcha.
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